Como a Marilyn Monroe morreu

Por Juliana Ribeiro. 25 março 2024

Marilyn Monroe morreu devido a intoxicação aguda causada por barbitúricos. Mas ainda hoje, existem muitas dúvidas sobre como Marilyn Monroe morreu, pois diversas versões continuam sendo contadas simultaneamente, incluindo suicídio, morte acidental e morte causada lentamente por suicídio.

Quando surgiu a notícia da morte de Marilyn Monroe, o público ficou chocado e não pôde acreditar, pois, naquela época, a jovem Monroe tinha apenas 36 anos e muitos planos para o seu futuro. Foi uma das atrizes mais bem pagas da época e, ainda hoje, o American Film Institute a mantém consagrada na posição número 6 na lista das maiores lendas femininas do cinema da Era de Ouro de Hollywood.

Foi por esta razão que, ao receber a notícia da sua morte repentina, o mundo inteiro ficou paralisado e incrédulo, sobretudo porque as circunstâncias da morte não eram claras, e eram carregadas de enigmas. A seguir contaremos no umCOMO tudo sobre como a Marilyn Monroe morreu, além dos enigmas que cercam sua partida física.

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Quando Marilyn Monroe morreu

Marilyn Monroe morreu em 4 de agosto de 1962 entre 20h30 e 22h30, de acordo com relatórios legistas. Naquela noite, sua governanta, chamada Eunice Murray, estava na casa de Monroe e acordou às 3h percebendo que algo não estava certo.

Murray notou que a luz do quarto de Marilyn Monroe estava acesa, por isso não tendo resposta da atriz e não conseguindo abrir a porta, pois estava trancada, a governanta decidiu que era melhor ligar para o psiquiatra de Marilyn, Ralph Greenson, que chegou logo e entrou no quarto por uma janela, encontrando a loira do momento morta.

Mais tarde, às 3h50, o médico de Monroe, Hyman Engelberg, chegou à casa de Marilyn e declarou-a morta no local. No entanto, novas hipóteses surgiram posteriormente. Algumas foram chamadas de teorias da conspiração, mas a verdade é que muitas dúvidas permaneceram sem resposta.

Como a Marilyn Monroe morreu - Quando Marilyn Monroe morreu

Do que morreu Marilyn Monroe

De acordo com o relatório toxicológico, Marilyn Monroe morreu devido a uma intoxicação aguda causada por barbitúricos. Especificamente, o relatório especificava que a atriz tinha 8 mg de hidrato de cloral e 4,5 mg de pentobarbital em seu corpo. Esses dois compostos estavam em seu sangue, enquanto 13 mg de pentobarbital foram encontrados em seu fígado.

Ao lado de sua cama foram encontrados vários frascos de remédios vazios, então a primeira coisa a ser descartada foi uma overdose acidental, já que as doses encontradas em seu organismo eram 3 vezes maiores que o máximo que pode causar a morte.

A autópsia do corpo foi realizada pelo legista Thomas T. Naguchi, que na época era deputado, mas que mais tarde se tornaria legista de celebridades como Natalie Wood, William Holden, Sharon Tate e James Belushi. A autópsia de Marilyn Monroe foi realizada no mesmo dia.

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Enigmas sobre a morte de Marilyn Monroe

Existem muitos enigmas sobre a morte de Marilyn Monroe. Seguindo uma sequência cronológica, pode-se dizer que o Chefe do Departamento de Polícia de Los Angeles, Jack Clemmons, recebeu uma ligação às 4h55 do psiquiatra Greenson para informar o agente da morte de Monroe.

Clemmons foi o primeiro a chegar ao local e encontrou uma série de depoimentos que não condiziam com o que os dois médicos e a governanta haviam afirmado. Todos estavam nervosos e a demora na ligação às autoridades também era evidente.
Por outro lado, a cena parecia ter sido modificada. Por exemplo, os lençóis estavam limpos e haviam sido trocados. O corpo também havia sido movido. Clemmons também percebeu que a governanta estava, naquele momento, lavando roupa, o que parecia incomum.
Além disso, o corpo estava pálido e isso era incongruente com a posição em que o corpo foi encontrado.
Também não havia um copo com água no quarto, configurando que a atriz pudesse ter tomado os comprimidos, observação que o investigador da polícia levou ao conhecimento dos médicos. Quando outros médicos legistas e autoridades policiais chegaram, surpreendentemente, havia um copo no local.
O mais perturbador foi como a quantidade de dose do barbitúrico entrou no corpo da atriz. Havia três hipóteses: por via oral, pelo intestino grosso ou por injeção. A hipótese da injeção foi imediatamente descartada, uma vez que não havia vestígios no organismo. E, se tivesse sido utilizada uma injeção, a morte teria sido mais rápida, antes que ocorresse o que é conhecido na medicina como “metabolismo hepático”.
No momento da morte de Monroe, o pentobarbital era vendido na forma de supositório retal e usado por médicos. Mas, no caso de Monroe, as doses no fígado eram tão altas que um supositório não poderia ter sido o meio utilizado para inserir o barbitúrico.
O exame de sangue revelou que a causa da morte foi uma dose fatal de Nembutal, marca do pentobarbital. Mas os resultados mostraram doses tão altas que sugeriram que a droga poderia ter sido absorvida lentamente, durante um período de tempo significativo, ou seja, que Marilyn já estava “cometendo suicídio” há muito tempo e que ninguém a forçou a tomar a substância, já que foi aos poucos.
O biógrafo de Marilyn Monroe, Anthony Summers, chegou a afirmar que a atriz morreu devido a uma overdose acidental, antes da morte oficial ser declarada, às 3h. O biógrafo afirmou que Murray encontrou o corpo de Monroe entre 22h e 23h, que uma ambulância a teria retirado do local, com a atriz ainda viva, mas em coma; porém, Marilyn teria morrido durante o trajeto e a ambulância teria retornado.
Summers considerou que os detalhes da morte da atriz foram ocultados devido ao relacionamento amoroso que ela mantinha com os irmãos Kennedy, especificamente com Robert, que na época era procurador-geral dos Estados Unidos e que estava na casa de Marilyn Monroe na noite em que ela morreu.