Leite saindo pelo nariz do bebê, o que fazer?
Amamentar é um ato único de amor, que além de fortalecer a relação entre a mãe e o bebê também garante que a criança se desenvolva com saúde, uma vez que esse alimento é rico em todos os nutrientes que ele precisa. No entanto, é importante ter os cuidados necessários para dar de mamar ao seu filho e saber como proceder quando ocorrer possíveis situações pouco comuns. Para tanto, o umCOMO reuniu dicas sobre o que fazer no caso de leite saindo pelo nariz do bebê, para ajudar você a esclarecer as suas dúvidas. Confira-as a seguir.
Passos a seguir:
Embora raro, pode acontecer de, enquanto a mãe estiver dando de mamar para o seu filho, ver o leite saindo pelo nariz do bebê. Devido à maneira como a criança engole o alimento que suga do peito, a qual permite que o leite siga o seu curso normal, sem ir para os ouvidos, tampouco para as narinas, as chances dessa situação ocorrer são pequenas, mas existe uma possibilidade. Nessa hora, o melhor a fazer é a mãe levantar a criança, isso pode ser o suficiente para o alimento não se deslocar mais para as narinas.
Quando levantar o bebê não adiantar, existe outra recomendação, que é a de ajeitá-lo de modo que a sua cabeça fique mais baixa e dar duas palmadas de leve e com cuidado nas costas da criança. Com isso, a mãe vai conseguir pressionar o pulmão e interromper a asfixia pela qual o bebê pode estar passando. No entanto, se nem isso resolver o problema, o melhor é levar a criança para o hospital. Mesmo que a mãe consiga fazer com que o leite pare de sair pelas narinas, mas essa situação se tornar frequente, é importante visitar o pediatra.
Esses casos costumam ser classificados como refluxo fisiológico, que se refere aos desvios de rota dos alimentos, na maioria das vezes, provocando desconforto. Por isso, o bebê pode começar a chorar e ficar irritado. Em geral, o refluxo faz com que o alimento volte pela boca, mas também pode acontecer de sair pelas narinas. Em adultos, o chamado refluxo gastroesofágico, que pode causar gosto ruim na boca, além de azia, queimação e ânsia acontece porque os ácidos presentes dentro do estômago fazem o caminho inverso, voltando para o esôfago, ao invés de seguirem rumo à digestão.
Nesses casos, o refluxo ocorre quando o esfíncter esofágico inferior, que serve para não deixar o que é consumido voltar, não fecha bem. Existem diferentes causas para isso, como obesidade, maus hábitos alimentares, tabagismo, asma, diabetes, entre outras. Nos bebês, a questão é que eles ainda não possuem o esfíncter amadurecido, ou seja, não está funcionando de maneira adequada e, por isso, é mais comum o refluxo em bebês, principalmente, pela boca, que é o denominado regurgitar. Para evitar esses casos, portanto, o recomendado é que a mãe dê de mamar ao seu bebê com ele elevado, sem que a sua cabeça fique no mesmo nível dos seus pés.
Outra dica é deixar as costas da criança bem apoiadas, assim, ela não dobra o abdômen, o que pode facilitar o refluxo. Também é essencial fazer o bebê arrotar depois de mamar e esperar um pouco mais do que 30 minutos para deitá-lo, tempo necessário fazer a sua digestão. Também é indicado pelos pediatras que a criança seja deitada de barriga para cima. No entanto, há casos em que ela deve permanecer deitada de lado. Assim, é importante conversar com o seu pediatra a respeito disso em caso de dúvidas. O refluxo se torna patológico quando persiste por anos. Se for assim, torna-se um problema que deve ser tratado por um especialista. Esse tipo de refluxo tem outros sintomas, como dificuldade para dormir, falta de apetite e problemas de saúde associados à garganta, nariz e ouvidos.
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