Como se escreve para eu ou para mim
Apesar de parecer bem difícil, saber quando devemos usar a expressão "para eu" ou "para mim" é fácil. Quase toda a gente já foi corrigida por usar mal uma das palavras, pelo que essa dúvida é bastante comum. As duas expressões estão corretas, só devem ser usadas no contexto certo para fazerem sentido. Assim, basta saber quando se deve usar "eu" e "mim" para nunca mais cometer esse erro, tanto na oralidade como na escrita. Para não voltar a escorregar nesta armadilha de língua portuguesa, continue lendo esse artigo do umComo e aprenda como se escreve para eu ou para mim.
Para eu
O uso do pronome pessoal "eu", assim como todos os outros (ti, nós, ele, vós, eles) ocorre quando nos referimos ao sujeito da oração.
Exemplo
- Ele trouxe a saia para eu experimentar.
Na primeira frase podemos encontrar duas orações - "ela trouxe o presente" e "eu desembrulhar". Neste caso, a palavra"eu" funciona como o sujeito do verbo desembrulhar, implicando alguém que efetua uma ação.
Para mim
Os pronomes oblíquos como mim, ti, ele, nós, vós e eles têm o papel de objeto, surgindo após uma preposição: para mim, de mim, por mim, etc.
Exemplo
- Ele trouxe a saia para mim.
Nesta frase com apenas uma oração, "mim" é um complemento e o objeto indireto pois surge depois da preposição.
Como diferenciar
Para saber quando usar as expressões "para eu" ou "para mim", faça uma pergunta ao verbo da oração. Se a resposta incluir um sujeito, deve ser usado o pronome "eu". Caso contrário, deve ser usado o complemento "mim".
Exemplos
- Ele trouxe a saia. Quem trouxe? Ela.
- Para eu desembrulhar. Quem desembrulha? Eu.
Na maioria das vezes, a existência de dois verbos inclui a presença de dois sujeitos.
Outros exemplos
- Se for para eu ir, então irei! (Sujeito de "ir": eu + sujeito de "irei": eu)
- Ela disse para eu não ir. (Sujeito de "disse": ela + sujeito de "ir": eu)
- Ele não cozinhou nada para mim. (Sujeito de "cozinhou": ele + objeto indireto: para mim)
- Para mim, ele está fingindo que não sabia da alergia. (Sujeito de "fingindo": ele + objeto indireto: para mim)
Conclusão
Quando existe a fórmula preposição + pronome + verbo, o pronome usado deve ser do caso reto. Quando a fórmula da frase é preposição + nome sem verbo, deve ser usado o caso oblíquo.
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Boas escritas!
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