Explicar o que é um terremoto

Como acontece um terremoto

Redação umCOMO
Por Redação umCOMO. Atualizado: 16 janeiro 2017
Como acontece um terremoto

Os terremotos são um dos fenômenos geológicos mais devastadores que existem e, o pior de tudo, é que não podem ser previstos. É por isto que na maioria dos casos, e ao ser de alta intensidade sísmica, provocam numerosos danos materiais e inclusive pessoais no território onde são produzidos. Trata-se de um movimento tectônico, das placas que formam a crosta terrestre, mas se quiser saber mais sobre como acontece um terremoto, não perca este artigo de umComo.

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Índice
  1. Etimologia e definição
  2. Origem
  3. Ondas sísmicas
  4. Escalas de intensidade
  5. Efeitos de um terremoto

Etimologia e definição

A palavra "terremoto" provem do latim terra, terrae (nominativo e genitivo de singular): 'terra, da terra', e motus: 'movimento'. Ainda que este fenômeno também seja conhecido como sismo, que tem origem no grego σεισμός: tremor ou tremor de terra.

Segundo a Wikipedia, um terremoto é "uma sacudida do terreno que ocorre pelo choque de placas tectônicas, que compõem a crosta da Terra, e libertação de energia no curso de uma reordenação brusca de materiais da crosta terrestre ao superar o estado de equilíbrio mecânico".

Origem

Ainda que a colisão das placas tectônicas costume ser a causa e origem da maioria dos terremotos, também pode ser causado tanto por outros fenômenos naturais como procedentes da mão do homem. Por exemplo, podem ser causados pela erupção violenta de um vulcão, a força da água acumulada em represas ou por experiências nucleares.

Além disso, onde um terremoto se origina distinguem-se dois pontos: o hipocentro e o epicentro. O primeiro é o ponto do interior da crosta terrestre onde tem origem o movimento sísmico e pode ser superficial (se ocorre a menos de 70 km de profundidade), intermediário (entre 70 e 300 km de profundidade) e profundo (a uma profundidade a mais de 300 km). Enquanto o epicentro é o ponto da superfície da Terra onde o terremoto é mais intenso (perpendicular ao hipocentro).

Como acontece um terremoto - Origem

Ondas sísmicas

No hipocentro, as ondas se dispersam para todas as direções: as primeiras que chegam (e as que antes detectam os sismógrafos) são as ondas longitudinais, primárias ou P, seguidas das ondas transversais, secundárias ou S. A diferença entre elas está na velocidade de propagação e na possibilidade de atravessar superfícies líquidas, como o núcleo externo, sendo as primárias as que se propagam em menor velocidade. Também estão as ondas superficiais ou L, resultam da interação das ondas P e S, que são as mais destrutivas, as mais lentas e as que causam os danos.

Escalas de intensidade

Para catalogar um terremoto e medir sua intensidade, utilizam-se principalmente duas escalas: a escala de Mercalli e a escala de Ritcher. A de Mercalli, de 12 pontos, tem o objetivo de avaliar a intensidade dos terremotos segundo os efeitos e danos causados a diferentes estruturas; vai desde o Grau I (sentida por poucas pessoas) ao Grau XII (destruição total). Atualmente, está bastante desatualizado porque o mesmo terremoto de igual energia não produz os mesmo danos em todas as regiões.

Por outro lado, a escala de Ritcher -que também é conhecida como escala de magnitude local (ML)- é a que se utiliza atualmente e se trata de uma escala logarítmica arbitrária que atribui um número para quantificar a energia liberada em um terremoto. Esta escala está compreendida entre o grau 1,5 até o grau 12, mas até que não atinja o grau 2 não se costuma falar de terremotos. Assim mesmo, ao ser logarítmica, uma magnitude 4 não é o duplo de 2, mas sim 100 vezes maior.

Efeitos de um terremoto

  • Efeitos primários: são os efeitos mais diretos de um terremoto, isto é, a agitação do solo e a ruptura do solo.
  • Efeitos secundários: os derivados deste fenômeno sísmico. É o caso das réplicas (terremotos menores que ocorrem após um terremoto), mudanças no nível topográfico, avalanches, mudanças no nível freático, inundações, tsunamis, etc.
  • Efeitos terciários: são os efeitos que apresentam uma maior duração no tempo e, entre outros podem ser deslocamentos das pessoas de suas residências, perda de postos de trabalho, perda de serviços...

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