Reza a história que Homero foi um importantíssimo poeta épico da Grécia Antiga, ainda que este fato seja atualmente questionado por estudiosos, que colocam em causa a sua real existência.
Contam-nos os livros que Homero, um pobre cego viajante, não sabemos ao certo em que tempo, vagueou por inúmeras terras, trocando agasalhos por poemas declamados por si.
Grande parte do seu legado literário foi sendo transmitido oralmente ao longo dos tempos, contudo, são conhecidas obras que superaram barreiras do tempo e, ainda hoje, são lidas com interesse e encanto. Saiba nesse artigo de umComo.com.br quais foram as obras consideradas clássicas de Homero.
As duas grandes obras
São conhecidas duas grandes obras de Homero, que muito contribuíram para o estudo da história da Grécia Antiga, e influenciaram artistas como Virgílio, Camões e Joyce.
Caracterizadas pela sua universalidade e linguagem única e bela, Ilíada e Odisseia falam-nos de amor, patriotismo, heroísmo, amizade, honra, fidelidade, hospitalidade, etc.
Ilíada terá sido a primeira obra do autor e Odisseia a segunda. Além destas duas, é-lhe ainda conferida a autoria dos 34 poemas Homéricos, embora não sejam tão conhecidos e estudados como as duas obras clássicas acima referidas.
Alguns críticos questionam o fato de estas duas obras terem realmente sido escritas por Homero, pelas diferenças linguísticas que apresentam, no entanto, é-lhe ainda oficialmente atribuída a autoria destes grandes poemas épicos, defendida pela crença de que a primeira teria sido escrita aquando a sua juventude e, a segunda, já na sua velhice.
Ilíada
Tendo o seu nome origem no nome grego de Tróia, Ílion, a obra Íliada retrata a guerra de Tróia e a famosa cólera de Aquiles, desenrolando-se em 24 cantos e 15.693 versos que revelam pormenores geográficos, históricos, culturais, tradicionais, etc.
Odisseia
Tendo como protagonista Ulisses, a Odisseia de Homero relata a sua história, as suas aventuras e viagens e por fim, o seu regresso a casa.
É uma obra épica constituída por 24 cantos, que conta com uma narrativa inversa, ou seja, a história inicia com o seu desfecho. É predominantemente dramática e, aliada a Íliada, compõe um dos pontos mais altos e bem conseguidos da poesia universal.
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