De onde vem a Radiação Ionizante

De onde vem a Radiação Ionizante

Muito se houve falar em radiação, inclusive, quando o assunto está ligado a problemas de saúde, já que ela pode ser maléfica em algumas situações, como no uso dos aparelhos de raio-x, estações de energia nuclear, câncer de pele por exposição aos raios solares e outros. Mas você sabe de onde vem a Radiação Ionizante? Para responder a essa pergunta e entender melhor a respeito do assunto, confira as informações que o umComo.com.br reuniu sobre o tema.

O que é radiação

Antes de saber de onde vem a radiação ionizante, é importante entender o que é radiação. Ela é um fenômeno natural que acontece de uma variedade de maneiras, sendo conceituada como energia emitida. Dessa forma, hoje em dia, as pessoas estão expostas à radiação de modo constante, já que a energia é emitida pela luz visível, pelo calor, pelos radares, pelas ondas de rádio, pelos fornos de micro-ondas, pelos aparelhos de televisão e até mesmo pelos alimentos, pelo solo, pelas rochas, pelos raios cósmicos de estrelas distantes, pelas máquinas de raios-x e até pelo ar.

Como a radiação ionizante é emitida

Existem dois tipos de radiação, a ionizante e a não-ionizante, e basicamente a diferença entre elas está na sua quantidade. Assim a radiação não-ionizante é aquela que possui uma relativa baixa energia, sendo que ela está muito presente no nosso dia a dia, sem causar prejuízo à saúde, como nas ondas de rádio e dos aparelhos de TV. Já a radiação ionizante é quando existem altos níveis de energia, sendo que ela vem de dentro do núcleo de átomos, ou melhor, das partículas subatômicas que estão dentro do átomo.

Por serem mais potentes, as radiações ionizantes conseguem alterar o estado físico de um átomo e, por isso, elas são prejudiciais à saúde, já que podem causar mutações genéticas, ao afetar o DNA, como ocorreu em situações em que estações de energia nuclear sofreram acidentes com vazamentos. Porém, tudo depende da energia que é emitida, sendo que em porções menores a radiação ionizante pode apenas danificar as células do organismo, dando origem ao câncer, por exemplo. Nesse caso, é possível citar o câncer de pele, que é causado pelo excesso de exposição à radiação solar sem proteção e nos horários em que ela está mais intensa.

A radiação ionizante é perigosa, portanto, em maior ou menor nível, porque ela causa a perda de elétrons dos átomos, o que faz com que eles fiquem eletricamente carregados. É justamente esse processo que recebe o nome de ionização. Por isso, é possível dizer ainda que a radiação ionizante é aquela que tem energia suficiente para ionizar, ou seja, perder ou ganhar elétrons. Também são radiação ionizante as partículas alfa e as beta, bem como os nêutrons, os raios gama e os raios-X.

Usos da radiação na medicina

Hoje em dia, já se conhece bem os perigos da radiação ionizante, porém nem sempre foi assim e ainda no começo do século XX era comum que substâncias radioativas, como urânio, radônio e rádio, fossem usadas em tratamentos para a saúde e mesmo comercializadas. Só na década de 30 é que os produtos com esses elementos foram proibidos nos Estados Unidos, por exemplo.

No entanto, atualmente, ainda se usa a radiação ionizada, mas com muita cautela. É o caso dos aparelhos de raios-X, por isso, tanto os profissionais que trabalham com eles como os pacientes que fazem o exame devem seguir rigorosos cuidados ao serem expostos. Além disso, são usadas pequenas doses, assim como em pesquisas e tratamentos, a exemplo da radioterapia que é comum para combater o câncer em pacientes.

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