A palavra tsunami, que significa "onda de porto", é usada pelos japoneses para dar nome aos maremotos. Este vocábulo ficou popular nos meios de comunicação há alguns anos devido a várias catástrofes que atingiram o continente asiático. Mas como se forma um tsunami? Em umComo.com.br explicamos para você.
O que é um tsunami?
Quando falamos de um tsunami nos referimos a um grupo de ondas de grande tamanho e força produzidas quando um determinado fenômeno desloca uma massa de água de forma vertical. Quando estas ondas chegam à costa normalmente diminuem sua velocidade mas aumentam seu tamanho e força, o que as converte em massas de água com um grande poder de destruição.
O que pode provocar um tsunami?
O tsunami mais habitual é aquele produzido graças a um terremoto de muita intensidade, apesar de que outros fatores como a erupção de um vulcão, as explosões submarinas, os deslizamentos de terra, afundamentos de ilhas ou queda de meteoritos no oceano também possam gerar um maremoto.
Como um terremoto forma um tsunami?
O tsunami produzido por terremoto é conhecido como tsunami ou maremoto tectônico. Quando uma placa oceânica se desloca ou desliza sob outra placa oceânica ou sob uma placa continental, produz-se uma liberação de energia que gera um terremoto, mas para que ele faça uma onda se deslocar de forma vertical e virar um tsunami deverá ser superior a 6,5 na escala Richter. Estas ondas podem atingir uma velocidade de 800 quilômetros por hora, alcançando a costa de forma muito rápida, e dependendo de sua energia e altura podem criar muitos danos na sua passagem.
Quais são as características de um tsunami
Em alto mar um tsunami pode passar despercebido porque as ondas produzidas pelo movimento de terra se misturam com as ondas produzidas pelo vento, mas no fundo do mar, onde o terremoto acontece, pode-se perceber a agitação. Dependendo de quão próximo da costa esteja o epicentro do tsunami, a massa pode demorar entre 10 e 70 minutos a atingir a costa. Ao chegar a este ponto, a onda diminui sua velocidade de forma notável, fazendo com que sua altura e força aumentem de forma repentina. O mar se retira vários metros deixando à vista grande parte do fundo marinho antes de chegar à costa, como podemos ver nesta imagem. Os danos causados dependem do tamanho e energia das ondas mas podem causar desde uma erosão e deslocação de terra até a destruição de quilômetros de costa e construções, como no caso do maremoto da Indonésia em 2004 ou do Japão em 2011.
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