Como funciona um satélite artificial

Como funciona um satélite artificial

Um satélite artificial é o nome dado para qualquer corpo que o homem lança em órbita ao redor de algum planeta, estrela ou asteroide. Estes corpos podem ter diversas funções, desde monitoramento para estudo, captação e refração de ondas de rádio, televisão e outras formas de telecomunicações.

Muitos satélites já foram lançados pelo homem mas a maioria destes se encontram fora de atividade, isso porque é difícil recolher todo esse lixo espacial. Dizem que um dia o planeta terra terá anéis feitos pelos corpos desativados que mandamos para o espaço e ferramentas que os astronautas deixam escapar de suas mãos durante algumas manutenções que realizam fora da espaçonave. Neste artigo, umComo explica como funciona um satélite artificial.

Como surgiram os satélites

A princípio o termo satélite é um termo que pode ser usado para qualquer corpo que orbita outro maior, o satélite artificial faz referência ao satélite natural. Satélites naturais são aqueles que já existiam e não foram colocados onde estão por influência do homem, como é o caso da lua que orbita a terra. Outros planetas também tem os seus satélites artificiais, que podem ser corpos menores como uma lua ou ainda menores, como asteroides. Muitos deles possuem até mais de uma lua.

No caso do satélite artificial, seu termo teve uma primeira referência baseada em estudos de Newton, que comentaremos mais a frente para explicar afinal por que é que eles não caem na terra.

Sputinik-1: O primeiro satélite lançado no espaço

O primeiro satélite a ser lançado foi o Sputinik-1 (na imagem), que surgiu em meio ao clima de guerra fria, sendo lançado pela URSS, marcou o início da corrida espacial. Este satélite se baseou em muitos estudos, não só o do nosso amigo Newton mas também um amigo chamado Artur C. Clark, um radioamador britânico que foi quem começou a utilizar o termo satélite, e só mais tarde o termo entrou em uso científico.

O Sputinik-1 não durou muito tempo, ficou cerca de 3 meses em órbita antes de apresentar mal funcionamento. Mas nem que fosse um dia já bastaria para marcar profundamente a ciência, sendo o primeiro corpo não tripulado lançado em orbita terrestre.

Imagem: scienceprogress.org

Pra que serve um satélite

Até agora demos uma atenção especial à história dos satélites mas ainda não explicamos para que serve e como, de fato, ele funciona. Vamos começar pelas suas finalidades.

Os satélites são necessários podem efetuar diversas funções e em algumas, são essenciais para o correto funcionamento de sistemas na terra, como o de telecomunicações. No caso das telecomunicações eles trabalham recebendo, amplificando e re-transmitindo as informações para diferentes pontos na terra; podemos explicar isso dando o exemplo de uma ligação telefônica: Quando você está conversando com alguém no celular, todas aquelas informações audiofônicas de cada palavra que sai da sua boca são transmitidas para uma antena terrestre. Esta antena manda as suas informações para um satélite, que amplifica-as e redireciona-as para outra antena, que então pode finalmente encaminhá-las para o celular ou telefone com quem você está conversando. Tudo isso acontece muito rápido. Mas este exemplo não se aplica a todas as ligações, talvez apenas aquelas muito distantes como nos casos de ligações extranacionais ou para outras longas distâncias. O mesmo ocorre nas transmissões de rádio e televisão. Nestes casos o satélite serve como um intermediador e redirecionador.

Mas também temos os casos dos satélites de monitoramento e fotografia, estes já são utilizados para funções mais complicadas, como monitorar outros corpos como planetas, satélites naturais e asteroides, e até mesmo a terra. O google maps utiliza satélites para fazer muitos de seus mapas.

Mas como os satélites artificiais não caem?

Existe um estudo de Isaac Newton que explica a razão dos satélites não caírem. O estudo explica que, quando um corpo adquire velocidade suficientemente elevada e despreza a resistência do ar, é possível que ele orbite um corpo maior. A velocidade dessa partícula deve ser perpendicular e consoante àquele qual orbita. Essa velocidade também depende da altura em que o satélite se encontra, uma vez que, dependendo da sua função ele precisa estar mais perto ou mais distante do corpo maior.

Imagem: hsw.uol.com.br

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